quinta-feira, 6 de junho de 2013

Igreja Matriz de Trindade pode se tornarpatrimônio cultural do Brasil



A Igreja Matriz do Divino Pai Eterno, em Trindade, Região Metropolitana de Goiânia, poderá ser tombada como patrimônio cultural do Brasil. A proposta será avaliada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que se reúne na tarde desta quarta-feira (5), na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília. Em setembro de 2012, o Iphan deu à Matriz o título de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

O Conselho que avalia os processos de Tombamento e Registro do patrimônio cultural brasileiro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.

Santuário Matriz

A Matriz foi construída pelo Padre Antão Jorge e outros missionários redentoristas de Goiás cerca de 70 anos depois do início da devoção pelo Divino Pai Eterno. As paredes são de adobe, uma  mistura de barro, areia e palha. As Colunas são de Aroeira e o altar também foi todo trabalhado em madeira.

A primeira missa celebrada na Matriz aconteceu no dia 8 de setembro de 1912. No ano passado, a Igreja Matriz completou 100 anos. No mesmo mês do centenário, o prédio foi tombado pelo Iphan.

“O devoto que vem à Matriz tem um encontro com a história. A própria construção, a antiguidade, hoje com 100 anos, fala de uma fé que tem fundamento, de uma fé que tem tradição. Uma realidade que não nasceu ontem, que não é descartável. Me parece que aí as pessoas encontram solidez e maior confiança ainda nessa fé ao Divino Pai Eterno, que vem de gerações na Igreja Católica, aqui no Centro-Oeste”, afirma Dom Waldemar Passini, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Goiânia.

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