Igreja Matriz de Trindade pode se tornarpatrimônio cultural do Brasil


A Igreja Matriz do Divino Pai Eterno, em Trindade, Região Metropolitana
de Goiânia, poderá ser tombada como patrimônio cultural do Brasil. A
proposta será avaliada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural,
que se reúne na tarde desta quarta-feira (5), na sede do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília. Em
setembro de 2012, o Iphan deu à Matriz o título de Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional.
O Conselho que avalia os processos de Tombamento e Registro do
patrimônio cultural brasileiro é formado por especialistas de diversas
áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22
conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil –
IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a
Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério
da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o
Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de
Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com
especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.
Santuário Matriz
A Matriz foi construída pelo Padre Antão Jorge e outros missionários
redentoristas de Goiás cerca de 70 anos depois do início da devoção pelo
Divino Pai Eterno. As paredes são de adobe, uma mistura de barro,
areia e palha. As Colunas são de Aroeira e o altar também foi todo
trabalhado em madeira.
A primeira missa celebrada na Matriz aconteceu no dia 8 de setembro de
1912. No ano passado, a Igreja Matriz completou 100 anos. No mesmo mês
do centenário, o prédio foi tombado pelo Iphan.
“O devoto que vem à Matriz tem um encontro com a história. A própria
construção, a antiguidade, hoje com 100 anos, fala de uma fé que tem
fundamento, de uma fé que tem tradição. Uma realidade que não nasceu
ontem, que não é descartável. Me parece que aí as pessoas encontram
solidez e maior confiança ainda nessa fé ao Divino Pai Eterno, que vem
de gerações na Igreja Católica, aqui no Centro-Oeste”, afirma Dom
Waldemar Passini, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Goiânia.
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