sábado, 12 de maio de 2012

Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:

- Dizem-me que estarei sendo enviado à terra amanhã... Como vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?

E Deus disse:
- Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.

Criança:
- Mas diga-me: Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?  

Deus:
- Seu anjo cantará e sorrirá para você... a cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.

Criança:
- Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?

Deus:
- Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.

Criança:
- E o que farei quando eu quiser Te falar?

Deus:
- Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.

Criança:
- Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?

Deus:
- Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida.

Criança:
- Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais.

Deus:
- Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e eu estarei sempre dentro de você.

Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas. A criança apressada, pediu suavemente:

- Oh Deus se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo.

E Deus respondeu:
- Você chamará seu anjo... MÃE!
Autor desconhecido
Retrato de Mãe 

"Uma mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de 
Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus; 
uma mulher que, ainda jovem, tem a tranqüila sabedoria de uma anciã e,
na velhice, o admirável vigor da juventude;
se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável
os segredos da vida e, se muito instruída age
com a simplicidade de menina;
uma mulher que sendo pobre,
tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica, todos os
seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão;
sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão;
uma mulher que, enquanto viva, não lhe damos o devido valor,
porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto
quando morta, daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de
novo ao menos por um só momento, receber dela um só abraço,
e ouvir de seus lábios uma só palavra.
Dessa mulher não me exijas o nome, se não quiseres
que turve de lágrimas esta lembrança,
porque... já a vi passar em meu caminho.
Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras.
E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde
peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o 
esboço do retrato de sua própria mãe."



Tradução do original de D. Ramóm Angel Jara 
Bispo e Orador Chileno 
 
Eternamente Mãe

MÃE...
que na presença constante me ensinou
na pureza do seu coração a vislumbrar
caminhos...

MÃE...
dos primeiros passos, das primeiras
palavras...

MÃE...
do amor sem dimensão, de cada momento,
dos atos de cada capítulo de minha vida
não ensaiados, mas vividos em cada
emoção...

MÃE...
da conversa no quintal, do acalanto do
meu sono aquecido de amor, aninhada
em seu coração... 


MÃE ...
do abraço, do beijo que levo na
lembrança...

MÃE...
é você que me inspira a caminhar...

MÃE...
a presença de cada passo que o
tempo não apaga: por mais longo
e escuro que seja o caminho, haverá
sempre um horizonte...

MÃE...
Mulher a quem devemos a vida,
que merece o nosso respeito,
nossa gratidão e nosso afeto.
Autor Desconhecido 
 

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