greja Católica confirma o argentino Jorge Mario Bergoglio como sucessor de Bento 16
- O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio (centro) foi eleito nesta 4ª (13) o novo papa da Igreja Católica
A
Igreja Católica confirmou às 20h14 (16h14 de Brasília) desta
quarta-feira (13) quem é seu novo papa: o cardeal jesuíta Jorge Mario
Bergoglio, 76, da Argentina, foi o escolhido para suceder Bento 16 no
conclave que começou na terça-feira (12) e terminou hoje, às 19h07
(15h07 de Brasília), quando a fumaça branca tomou a praça São Pedro,
após cinco escrutínios.
O
nome do novo papa foi revelado após o famoso "Anuntio vobis gaudium,
habemus Papam", feito pelo cardeal francês Jean-Louis Tauran. O nome
papal escolhido pelo cardeal Bergoglio é Francisco 1º.
Em
seu primeiro discurso, feito logo após o anúncio de seu nome, Francisco
1º agredeceu ao acolhimento da comunidade de Roma e, também lembrou do
papa emérito Bento 16, seu antecessor.
Jorge
Mario Bergoglio, que nasceu em 17 de dezembro de 1936, se tornou
arcebispo de Buenos Aires desde 1998 e foi nomeado cardeal em 2001, por
João Paulo 2º, é o primeiro papa latino-americano da história da Igreja
Católica.
Ele bateu outros cardeais considerados favoritos, como o italiano Angelo Scola e o brasileiro Odilo Scherer.
Escolha aconteceu 13 dias após renúncia de Bento 16
Após
13 dias da renúncia de Bento 16, a quinta votação do conclave,
realizada na tarde desta quarta-feira (13), terminou com a escolha do
novo papa. Às 15h07 (Brasília), uma fumaça branca saiu da chaminé da
capela Sistina, indicando que os cardeais chegaram a um consenso sobre o
próximo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.
Os
sinos da basílica de São Pedro confirmaram que o novo pontífice recebeu
ao menos dois terços dos votos dos cardeais e já aceitou a missão de
comandar a Santa Sé.
O
anúncio dos nomes de batismo e pelo qual será conhecido o sucessor de
Bento 16 será feito na sacada da basílica de São Pedro, com a famosa
frase: "Habemus Papam!".
A
escolha foi realizada por 115 cardeais, sendo cinco brasileiros: dom
Raymundo Damasceno Assis, 76; dom Odilo Scherer, 63; dom Geraldo Majella
Agnelo, 79; dom Cláudio Hummes, 78; e dom João Braz de Aviz, 64.
Estavam
aptos a votar apenas os cardeais com menos de 80 anos. A presença
deles, segundo o Vaticano, era obrigatória. No entanto, dois eleitores
conseguiram a dispensa necessária para não participarem da votação, um
por motivo de saúde (cardeal indonésio Julius Darmaatjadja) e outro por
ter renunciou ao cargo (cardeal britânico Keith O'Brien).
Nenhum comentário:
Postar um comentário