domingo, 26 de fevereiro de 2012

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O PROFETA NA IGREJA PRIMITIVA


No Novo Testamento não há o ofício profético como havia no Antigo, mas há o dom de profecia, 1Co 12: 28, 29 e Ef 4: 11. Nessas passagens, o profeta é citado imediatamente após os apóstolos, e está associado aos mestres, como se vê na Igreja de Antioquia, At 13: 1. Eram também considerados alicerces (fundamentos) sobre os quais a Igreja foi edificada, Ef 2: 20.

Os profetas do Novo Testamento tinham como função a proclamação e a predição; eram canais através dos quais Deus transmitia uma orientação especial à Igreja. Foi, por exemplo, o que fez Ágabo, At 11: 28; 21: 10 e 11; e Judas e Silas, At 15: 32. Esses homens, usados pelo Espírito Santo, tinham objetivos definidos em sua atuação, 1Co 14: 3; tornando-os responsáveis pela pregação da mensagem completa sobre o pecado e a salvação, alertando sobre a ira e a graça de Deus.

Os profetas do NT não eram fonte de novas verdades doutrinárias a serem absorvidas pela Igreja e sim expositores da verdade já revelada por Jesus e pelos apóstolos. Eram dotados do dom sobrenatural de conhecer, e com a liberdade de revelar, os “segredos do coração humano”, 1Co 14: 24,25.

Para que o emocional e o humano não se impusessem ao divino, trazendo prováveis confusões, Paulo declara que outros cristãos experientes têm liberdade de julgar o que for profetizado, 1Co 14: 29; ou seja, qualquer declaração profética está sujeita a exame e só pode ser aceita se for achada na mesma linha dos ensinos dos apóstolos, 2Co 11: 4.


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