sábado, 3 de março de 2012




Tem certas coi

CNBB ESCOLHE SAÚDE PÚBLICA COMO TEMA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE E CRITICA CORTE DO ORÇAMENTO

Com o tema Fraternidade e Saúde Pública, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou ontem (22) a 49ª Campanha da Fraternidade, que pretende sensibilizar os fiéis sobre a situação das pessoas que enfrentam longas filas de atendimento e falta de vagas em hospitais públicos do país. Para o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, não é exagero dizer que a saúde pública no país não vai bem.

De acordo com ele, é preocupante a decisão do governo de cortar cerca de R$ 5 bilhões da área de saúde. “Os problemas verificados na área da saúde são reflexo do contexto mais amplo de nossa economia de mercado, que não tem, muitas vezes, como horizonte, os valores ético-morais e sociais”.

No texto-base da campanha, a CNBB expõe as grandes preocupações da Igreja com relação à saúde pública, como a humanização do atendimento aos pacientes e o financiamento da saúde pública, classificado pela confederação, como “problemático e insuficiente”. A entidade critica ainda a escassez de recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O texto da campanha compara os gastos da saúde no Brasil com o de alguns países em que 70% do que é dispendido na área vêm do governo e 30%, do contribuinte. Já no Brasil, em 2009, o governo foi o responsável por 47% (R$ 127 bilhões) dos recursos aplicados na saúde, enquanto as famílias gastaram 53% (R$ 143 bilhões).
No entanto, segundo dom Leonardo, a Igreja reconhece também alguns avanços na área, como a redução da mortalidade infantil, a erradicação de algumas doenças infecto-parasitárias e o aumento da eficiência da vacinação e do tratamento da aids. “São significativos os avanços verificados nas últimas décadas na área da saúde pública”.
De acordo com o ministro da saúde, Alexandre Padilha, que participou do evento, este ano a saúde terá orçamento 17% maior que em 2011, R$ 72 bilhões. “O aumento de R$ 13 bilhões é o maior aumento nominal que já existiu de recursos para a saúde de um ano para o outro, desde o ano 2000. O meu papel como ministro não é ficar esperando os recursos virem, mas, sobretudo, fazer mais com o que temos”.
Segundo ele, o debate sobre o financiamento da saúde continua e será mais amplo com o apoio da campanha da fraternidade. O ministro disse ainda que o contingenciamento de R$ 5 bilhões, com o corte do Orçamento anunciado pelo governo na semana passada, não afetará nenhum programa da pasta. “Tudo o que estava programado pelo Ministério da Saúde e foi encaminhado para o Congresso Nacional está absolutamente mantido”.
Segundo o membro do Conselho Nacional de Saúde Clóvis Boufleur, a campanha da fraternidade pretende efetivar a participação de conselhos estaduais e municipais de saúde. Entre os temas que serão debatidos nos conselhos, está a violência, a obesidade e a gravidez na adolescência. “A violência dentro de casa se transformou em um problema de saúde. A partir dos 4 anos de idade, os acidentes e a violência são as principais causas de mortes de crianças e jovens”.


Tem certas coisa sêo moço,
que eu num gosto muito não.
por inzempro: ouví contar
estória de operação,

de arrancamento de dente

ouví estória de briga,
eu posso inté escuíta,
mas me dá uma fadiga...

Mas, pru arte dos pecado,

ou por minha pouca fé
todo dia lá im casa
passa um veio andando a pé
pru sina, muito feliz
chega im minha casa,
bate parma e diz:
---esmola pra S. José.

E o diabo da muié

que é muito cuvitêra
eu nunca vi uma muié
que num fosse resadêra
adiquére um tanto-ou-quanto
corre e vai lá dar prô santo...
Santo...prô veio fazê a fera

Muitas veis, logo cedinho

eu vô tomá meu café
quando dô fé, é o grito:
---esmola pra S. José.

Isso foi me enchendo o saco

cada dia enchendo mais
um dia cheguei im casa
com a barguia virada pra tráis,

sentei num sêpo de pau

tomei uma de rapé
e ouví a voz lá da porta...
---Esmola pra S. José.
Pru morde dá a esmola
a muié se remecheu
mas eu gritei, num vá não,
hoje quem vai dá essa esmola sô eu.

Quando eu cheguei na porta

o véio teve um espanto,
e eu disse:--vá trabaiá vagabundo
que eu não dô esmola pra Santo.

Pois eu acho que os santo

não tem muita precisão,
afiná eu nuca vi
um santo comê feijão

Troque o Santo numa enxada

deixe de ser preguiçoso
pois Santo num qué esmola,
deixe de ser mentiroso.

O véio me oiou, e disse:

---que S. José te perdoe,
e se Deus tive te ouvindo.
Que ele te abençoe.

E que cubra vossa casa,

de paz, amor, união,
sossego, prosperidade,
conforto e comprienção.

E se um dia o sinhô,

precisá deste véinho
ele não mora tão perto,
mas eu lhe ensino o caminho,

Fica no sitio Cauã

onde já morô meu pai,
a direira de quem vêm
a esquerda de quem vai

Se um dia o sinhô passá

por alí cum precisão
de fome o sinhô num morre
também num dorme no chão,

Quando o véio disse aquilo

eu senti naquele instante,
cumo se eu fosse uma frumiga
sob os pé de um elefante,
tava cum as perna tremendo
digo e num péço segredo
que esse véio me deu uma surra
sem me tocá com um dedo,

Eu com ta
Autor: José Laurentino


Tem certas coisa sêo moço,
que eu num gosto muito não.
por inzempro: ouví contar
estória de operação,

de arrancamento de dente

ouví estória de briga,
eu posso inté escuíta,
mas me dá uma fadiga...

Mas, pru arte dos pecado,

ou por minha pouca fé
todo dia lá im casa
passa um veio andando a pé
pru sina, muito feliz
chega im minha casa,
bate parma e diz:
---esmola pra S. José.

E o diabo da muié

que é muito cuvitêra
eu nunca vi uma muié
que num fosse resadêra
adiquére um tanto-ou-quanto
corre e vai lá dar prô santo...
Santo...prô veio fazê a fera

Muitas veis, logo cedinho

eu vô tomá meu café
quando dô fé, é o grito:
---esmola pra S. José.

Isso foi me enchendo o saco

cada dia enchendo mais
um dia cheguei im casa
com a barguia virada pra tráis,

sentei num sêpo de pau

tomei uma de rapé
e ouví a voz lá da porta...
---Esmola pra S. José.
Pru morde dá a esmola
a muié se remecheu
mas eu gritei, num vá não,
hoje quem vai dá essa esmola sô eu.

Quando eu cheguei na porta

o véio teve um espanto,
e eu disse:--vá trabaiá vagabundo
que eu não dô esmola pra Santo.

Pois eu acho que os santo

não tem muita precisão,
afiná eu nuca vi
um santo comê feijão

Troque o Santo numa enxada

deixe de ser preguiçoso
pois Santo num qué esmola,
deixe de ser mentiroso.

O véio me oiou, e disse:

---que S. José te perdoe,
e se Deus tive te ouvindo.
Que ele te abençoe.

E que cubra vossa casa,

de paz, amor, união,
sossego, prosperidade,
conforto e comprienção.

E se um dia o sinhô,

precisá deste véinho
ele não mora tão perto,
mas eu lhe ensino o caminho,

Fica no sitio Cauã

onde já morô meu pai,
a direira de quem vêm
a esquerda de quem vai

Se um dia o sinhô passá

por alí cum precisão
de fome o sinhô num morre
também num dorme no chão,

Quando o véio disse aquilo

eu senti naquele instante,
cumo se eu fosse uma frumiga
sob os pé de um elefante,
tava cum as perna tremendo
digo e num péço segredo
que esse véio me deu uma surra
sem me tocá com um dedo,

Eu com tanta ignorância

ele tanta mansidão
fez eu pagá muito caro
a farta de inducação

então naqueçe momento

eu gritei pra Salomé
mandei trazê pra véinho
uma boa chicra de café
e fui contá meu dinheiro,
tinha somente um cruzero,
dei tudinho a S. José.
nta ignorância
ele tanta ma
Autor: José Laurentino


Tem certas coisa sêo moço,
que eu num gosto muito não.
por inzempro: ouví contar
estória de operação,

de arrancamento de dente

ouví estória de briga,
eu posso inté escuíta,
mas me dá uma fadiga...

Mas, pru arte dos pecado,

ou por minha pouca fé
todo dia lá im casa
passa um veio andando a pé
pru sina, muito feliz
chega im minha casa,
bate parma e diz:
---esmola pra S. José.

E o diabo da muié

que é muito cuvitêra
eu nunca vi uma muié
que num fosse resadêra
adiquére um tanto-ou-quanto
corre e vai lá dar prô santo...
Santo...prô veio fazê a fera

Muitas veis, logo cedinho

eu vô tomá meu café
quando dô fé, é o grito:
---esmola pra S. José.

Isso foi me enchendo o saco

cada dia enchendo mais
um dia cheguei im casa
com a barguia virada pra tráis,

sentei num sêpo de pau

tomei uma de rapé
e ouví a voz lá da porta...
---Esmola pra S. José.
Pru morde dá a esmola
a muié se remecheu
mas eu gritei, num vá não,
hoje quem vai dá essa esmola sô eu.

Quando eu cheguei na porta

o véio teve um espanto,
e eu disse:--vá trabaiá vagabundo
que eu não dô esmola pra Santo.

Pois eu acho que os santo

não tem muita precisão,
afiná eu nuca vi
um santo comê feijão

Troque o Santo numa enxada

deixe de ser preguiçoso
pois Santo num qué esmola,
deixe de ser mentiroso.

O véio me oiou, e disse:

---que S. José te perdoe,
e se Deus tive te ouvindo.
Que ele te abençoe.

E que cubra vossa casa,

de paz, amor, união,
sossego, prosperidade,
conforto e comprienção.

E se um dia o sinhô,

precisá deste véinho
ele não mora tão perto,
mas eu lhe ensino o caminho,

Fica no sitio Cauã

onde já morô meu pai,
a direira de quem vêm
a esquerda de quem vai

Se um dia o sinhô passá

por alí cum precisão
de fome o sinhô num morre
também num dorme no chão,

Quando o véio disse aquilo

eu senti naquele instante,
cumo se eu fosse uma frumiga
sob os pé de um elefante,
tava cum as perna tremendo
digo e num péço segredo
que esse véio me deu uma surra
sem me tocá com um dedo,

Eu com tanta ignorância

ele tanta mansidão
fez eu pagá muito caro
a farta de inducação

então naqueçe momento

eu gritei pra Salomé
mandei trazê pra véinho
uma boa chicra de café
e fui contá meu dinheiro,
tinha somente um cruzero,
dei tudinho a S. José.
nsidão
fez eu pagá muito caro
a farta de inducação

então naqueçe momento

eu gritei pra Salomé
mandei trazê pra véinho
uma boa chicra de café
e fui contá meu dinheiro,
tinha somente um cruzero,
dei tudinho a S. José.a sêo moço,
que eu num gosto muito não.

por inzempro: ouví contar
estória de operação,

de arrancamento de dente

ouví estória de briga,
eu posso inté escuíta,
mas me dá uma fadiga...

Mas, pru arte dos pecado,

ou por minha pouca fé
todo dia lá im casa
passa um veio andando a pé
pru sina, muito feliz
chega im minha casa,
bate parma e diz:
---esmola pra S. José.

E o diabo da muié

que é muito cuvitêra
eu nunca vi uma muié
que num fosse resadêra
adiquére um tanto-ou-quanto
corre e vai lá dar prô santo...
Santo...prô veio fazê a fera

Muitas veis, logo cedinho

eu vô tomá meu café
quando dô fé, é o grito:
---esmola pra S. José.

Isso foi me enchendo o saco

cada dia enchendo mais
um dia cheguei im casa
com a barguia virada pra tráis,

sentei num sêpo de pau

tomei uma de rapé
e ouví a voz lá da porta...
---Esmola pra S. José.
Pru morde dá a esmola
a muié se remecheu
mas eu gritei, num vá não,
hoje quem vai dá essa esmola sô eu.

Quando eu cheguei na porta

o véio teve um espanto,
e eu disse:--vá trabaiá vagabundo
que eu não dô esmola pra Santo.

Pois eu acho que os santo

não tem muita precisão,
afiná eu nuca vi
um santo comê feijão

Troque o Santo numa enxada

deixe de ser preguiçoso
pois Santo num qué esmola,
deixe de ser mentiroso.

O véio me oiou, e disse:

---que S. José te perdoe,
e se Deus tive te ouvindo.
Que ele te abençoe.

E que cubra vossa casa,

de paz, amor, união,
sossego, prosperidade,
conforto e comprienção.

E se um dia o sinhô,

precisá deste véinho
ele não mora tão perto,
mas eu lhe ensino o caminho,

Fica no sitio Cauã

onde já morô meu pai,
a direira de quem vêm
a esquerda de quem vai

Se um dia o sinhô passá

por alí cum precisão
de fome o sinhô num morre
também num dorme no chão,

Quando o véio disse aquilo

eu senti naquele instante,
cumo se eu fosse uma frumiga
sob os pé de um elefante,
tava cum as perna tremendo
digo e num péço segredo
que esse véio me deu uma surra
sem me tocá com um dedo,

Eu com tanta ignorância

ele tanta mansidão
fez eu pagá muito caro
a farta de inducação

então naqueçe momento

eu gritei pra Salomé
mandei trazê pra véinho
uma boa chicra de café
e fui contá meu dinheiro,
tinha somente um cruzero,
dei tudinho a S. José.

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